1) O principal sintoma da doença é a cólica menstrual
Pode ser tão intensa a ponto de deixar a paciente incapaz de cumprir suas tarefas do dia a dia. Além disso, dor durante a relação sexual (dispareunia) e alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação também podem ser sinais da endometriose. Em casos avançados, a dor pode ocorrer também fora do período menstrual.
2) A endometriose está relacionada à infertilidade feminina
Pacientes com doença avançada e obstrução nas tubas uterinas podem ter maiores prejuízos à fertilidade. Além disso, algumas questões hormonais e imunológicas podem ser a razão de mulheres com endometriose leve não conseguirem engravidar. No entanto, após o tratamento adequado, muitas podem recuperar a fertilidade.
3) A doença pode atingir mulheres desde a primeira até a última menstruação
A média de idade quando o diagnóstico é feito é de 32 anos (sendo que em 40% dos casos as pacientes já estavam com a doença havia cinco anos ou mais), mas a endometriose pode ocorrer também na adolescência e após os 40 anos. Entre 40% e 50% das adolescentes que têm cólicas intensas (que as deixam incapacitadas de realizar tarefas básicas) podem ter endometriose. É uma doença muito prevalente.
4) O tratamento pode ser cirúrgico ou clínico
O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, a depender do grau de comprometimento da paciente. O tratamento clínico é feito sob uso de hormônios específicos que impedem a paciente de menstruar e tentar regredir os focos de endometriose para controle dos sintomas. Quando há indicação cirúrgica, é via Laparoscopia, feito sob anestesia por meio de pequenas incisões no abdômen.
Hoje já se sabe que graças aos avanços médicos, muitas pacientes podem se submeter previamente a tratamentos conservadores antes de se realizarem cirurgias, graças ao uso do hormônio Gestrinona, com uma boa resposta terapêutica quando utilizada num mínimo de 6-12 meses
5) O acompanhamento psicológico pode ser aliado no tratamento da doença
As características emocionais das pacientes, principalmente das mulheres muito detalhistas e exigentes e que sofrem de estresse e/ou ansiedade, devem ser levadas em conta. Assim, a psicoterapia pode fornecer o apoio necessário para ajudá-las a lidar melhor com os aspectos emocionais que podem estar relacionados ao surgimento da doença.
6) Exercícios físicos são essenciais
A recomendação é que as pacientes pratiquem uma atividade aeróbica regrada, de três a quatro vezes na semana, durante 30 ou 40 minutos. Caminhada, corrida, natação e bicicleta são boas opções que ajudam a diminuir o limiar estrogênico e a melhorar a imunidade.
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